sábado, 5 de novembro de 2016

O QUE É O LÓTUS SAGRADO


O que é o Lótus Sagrado

 Muitos me perguntaram o que é o Lótus Sagrado? Em nossa necessidade ocidental de conceitos e definições, devido a enorme insegurança que foi inserida na Idade Média, ficamos perdidos quando não definimos algo. Mas pergunto? Como você definiria o Tao? Segundo Lao Tzé, o Tao não tem definição, pois está acima disso, assim o Lótus ou o Tao vivo, também não o tem.

Mas para que você que chegou aqui não fique frustrado, vou lhe dar alguns ensinamentos valiosos sobre o Lótus.

Quando a Deusa, Dheva, Kuan Yin fez sua aparição pela primeira vez (aparição, materialização e não canalização) ela ensinou o Lótus como técnica de cura em caridade, como uma troca, você aplicaria o Lótus nas pessoas e em si mesmo em troca de libertar-se dos seus próprios medos e da depressão ou tristeza. O objetivo dela era que você e o planeta começassem transição da dor para a compaixão, e como técnicas tipo o Reiki (também regido por ela – mas que é uma técnica de medicina japonesa e sim pode ser cobrado pela aplicação, pois é uma profissão) estavam quase que num modismo geral, chegar nas pessoas pela cura era o caminho mais simples. O Tao atua pela simplicidade sempre. Complicações são sempre formas obtidas por nossos conflitos, quando estes somem, ficamos com a pura simplicidade das coisas – são o que são. Hoje o Lótus tem em si ensinamentos, meditações, técnicas de cura, formas de despertar consciencial, respiração, exercícios e acima de tudo isso: Kuan Yin como guia nos ligando com o Logos central criativo no Universo, sendo ela mesma ou não.

Não importa para o Lótus quem você é ou qual sua crença, quem são seus guias e sua egrégora, pois esta se conectará a compaixão, ao amor, ao perdão que é a energia pura desta deidade. Quando ela está perto passamos a ser capazes de sentir estas energias e sentimentos de uma forma muito forte e profunda, da qual não nos considerávamos capazes. Se você chegou aqui, agora, neste momento, este é o seu momento, e este é o seu dilema: amor. Não diga que sabe amar, pois até sentir o amor pela energia de Kuan Yin, Kannon, Kuanzeonbozatsu, com certeza você não sabe o que está dizendo. Amar o Logos, o Tao acima de todas as coisas, como se amasse a um filho ou mais que ele, amar de forma desapegada e sublime, leve, que lhe proporcione fé total e paz profunda, bem se isso lhe é inerente, então você já é o Lótus. Aqui Kuan Yin é um meio. Outros caminhos levam a este mesmo lugar perfeito do Lótus Sagrado, mas aqui sua Ydam (divindade que surgem e meio ao fogo do seu coração) sua guia é Kuan Yin.

Quando não compreender algum ensinamento PEÇA, peça por luz e compreensão para Bato Kannon, face de Kuan Yin da sabedoria. E saiba que o desenvolvimento do amor incondicional pode confundir no início, que pode ser de até anos, pois amar profunda e totalmente, ao todo, é não se apaixonar por ninguém de forma obsessiva, não sofrer nunca mais de amor, nem se capaz de odiar (não é sufocar o ódio ou controlá-lo, mas não chegar a ser tocado por ele). Compreender que cada um tem seu grau de evolução e dar os limites certos para cada um com amor e compaixão. Amar e sentir-se livre, liberto e pleno.

Seu melhor amigo é o espelho (este é um ensinamento da Mestra do Lótus vivo da Terra) veja o que nos outros te causa dor, raiva, medo, incomodo, e tudo o que for ruim, e cure em si mesmo: meditação, aplicações de Lótus, florais, tudo é válido. Quando você para de ver suas trevas ou faces nos outros, pára de ser atingido por estas vibrações.

Uma explicação de medicina chinesa – a angústia, o medo, o ódio, a raiva são queimados pelo fogo do órgão cardíaco, que limpo é puro elemento fogo e este é amor (mas entenda que os “sintomas” do amor são: paz, serenidade, equilíbrio e fé, e não paixonite e angústia. A cor vermelha do cardíaco que muitos ainda acreditam ser “excitante” é na verdade extremamente serena e pacífica, pois queima energia, assim como você fica após um grande exercício físico, e se usado constantemente (estado de amor permanente) a paz lhe será inerente. Lembre-se tudo é disciplina. Para mim também. Precisamos transformar a meditação, o contato com a deidade, com a sensação e o sentimento do amor num hábito automático, pois estamos acostumados a sofrer, e precisamos desprender grande esforço para amar, a ponto de confundirmos obsessão e carência com amor. Amar é estar em paz consigo mesmo, é amar-se muito, amar a divindade que está em tudo e em todos, é admirar-se com sua presença nas coisas, é olhar para o mundo com olhos de quem o está descobrindo, é rir e agradecer, é saber que nem tudo são flores, saber disso, mas não se fixar nisso, não esperar o bem vindo das pessoas, mas ser o bem e sentir-e bem. A FELICIDADE é um estado de ser que não depende de nada nem ninguém só de hábito. Seja Feliz e sinta a luz! Namaste!!!!!!


Fonte: Grupo Lótus Sagrado – 22 Set 08

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