A palavra “refúgio” denota um lugar de segurança ou
proteção.
Em essência, o voto de refúgio implica assumirmos o
compromisso de ter sempre uma postura de não causar mal aos outros. Não
significa que, ao tomarmos refúgio, Buda ou algum outro ser iluminado estenda
uma varinha mágica e, de repente, somos transportados para além da dor e da
insatisfação. Em vez disso, somos nós que asseguramos
nossa própria proteção ao lidarmos com a raiz do Sofrimento,
que reside em nossos próprios pensamentos e ações nocivas. Se os reduzirmos
pelo uso disciplinado do corpo, da fala e da mente, evitamos suas consequências
cármicas negativas e assim eliminamos as causas do sofrimento.”
Chagdud Tulku Rinpoche, “Portões da Prática Budista”
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