Mais uma vez, não ignore a
impermanência.
O que quer que pareça ser
prioritário em sua vida é, na realidade, bastante temporário.
Vem e vai. Nada é confiável.
Nascemos sós e nus.
Conforme a nossa vida se
desenrola, passamos por todas as situações possíveis: necessitar, possuir,
perder, sofrer, chorar, tentar… mas depois morremos, e morremos sós. Não fará a
menor diferença se fomos ricos ou pobres, conhecidos ou desconhecidos.
A morte é o grande nivelador. Em
um cemitério, todos os corpos são semelhantes.
O nosso relacionamento com os
outros é como o encontro casual de dois estranhos em um estacionamento.
Olham um para o outro, sorriem e
isso é tudo o que acontece entre eles.
Vão embora e nunca mais se vêem.
Assim é a vida – apenas um
momento, um encontro, uma passagem, e depois acaba.
Se você compreender isso, não há
tempo para brigas.
Não há tempo para discussões.
Não há tempo para mágoas mútuas.
Quer pense nisso em termos de
humanidade, nações, comunidades ou indivíduos, não sobra tempo para mais nada a
não ser apreciar verdadeiramente a breve interação que temos uns com os outros.
Chagdud Tulku Rinpoche
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