Não pode haver evolução baseada
no medo. As tecnologias avançam, o conhecimento da matéria avança, mas o ser
humano retroage. À medida que a Ciência julga estar desbravando o universo,
compreendendo do que é feito o mundo que nos cerca, ela vai perdendo as
pequenas faíscas da verdade maior. Buscar entender o mundo sem antes entender a
si mesmo é a principal "virtude" dos tolos.
Quem não conhece a si mesmo não
pode sair da concha do medo. Não conhecer a si mesmo é estar persistentemente
na insegurança do próprio Eu. Não existe saída desta concha enquanto esta
incerteza estiver presente. E ela não pode esvair-se enquanto o indivíduo não
conhecer a si mesmo.
A evolução é baseada na busca por
novos horizontes. Mas ela não pode existir enquanto houver o peso do mundo
sobre os ombros. O medo é este peso. Sem deixar o medo para trás, o ser humano
não pode seguir adiante, não pode expandir sua consciência, não pode conhecer
sua divindade e tornar-se aquilo que realmente é. Deste modo, viver com medo,
consciente ou inconscientemente, é propagar a involução.
Pois o medo apenas consegue
retroagir, encolher-se e contrair-se até que toda a vitalidade se desfaça por
completo.
Apenas o amor pode construir a
evolução, pois que ele sendo a própria identidade da perfeição, é o único capaz
de nos guiar rumo a um novo horizonte. A evolução só pode existir dessa forma.
O medo é doença, portanto só pode
destruir. O amor, ao contrário, é a própria fagulha que dá vida, portanto é o
único meio de deixarmos para trás todos os nossos problemas, superando de forma
pacífica a doença em nós mesmos.
Amar é o único caminho. Sem isso,
não existe evolução.
Marcos Keld-Autor do Livro Potencialidade
Pura
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